Recentemente o grupo Facebook, Inc. conglomerado estadunidense de tecnologia e mídia social, dono do Facebook e do Instagram, mudou seu nome para Meta Platforms, Inc..
Desde então a Internet foi inundada de notícias sobre o chamado “Metaverso”.
Isso porque o nome, faz referência direta ao conceito do Metaverso, muito admirado pelo CEO da empresa.
Mark Zuckerberg anunciou investimentos no desenvolvimento do seu próprio “mundo virtual” atrelado à sua plataforma.
Segundo ele, esse é o futuro das comunicações e interações em redes sociais.
Mas o que de fato é o Metaverso?
De forma simplificada, esse é um termo que representa um tipo de mundo virtual.
Ele replica a realidade através de dispositivos e tecnologias digitais, tais como, a realidade aumentada, realidade virtual e outros, tudo conectado através da Internet.
Apesar de ser um conceito novo para muitos, o termo Metaverso já existia há algum tempo, e suas aplicações também já eram conhecidas.
Um exemplo mais próximo desse tipo de tentativa, é o jogo “Second Life”, popular no início dos anos 2000 e que se propõe justamente a criar uma realidade virtual paralela, onde cada jogador pode interagir e desenvolver uma série de atividades como socialização, trabalho, compra e venda de propriedades e muito mais.
O Metaverso pode realmente influenciar a Indústria? Como?
Não só a Indústria, mas diversos aspectos do mercado, da sociedade, das interações sociais, e muitos outros segmentos podem e devem ser afetados.
Isso porque, esse tipo de tecnologia, tem capacidade de mudar não apenas os rumos dos investimentos, mas também a forma como enxergamos e vivemos o mundo.
Cada vez mais dinheiro vem sendo investido nessa área, o que faz com que ela cresça e atraia ainda mais pessoas, empresas, ampliando assim sua usabilidade e importância.
E se você pensa que essa realidade ainda está muito distante, saiba que já existem diversas aplicações do conceito de Metaverso sendo utilizadas pelo mundo a fora por empresas como: Microsoft, Boeing, Unilever entre outras.
Exemplos
Siemens Energy e Ericsson, por exemplo, já usam uma plataforma chamada Omniverse, para operar usinas de energia, fazendo manutenções e prevendo possíveis problemas antes mesmo de eles acontecerem.
Já a Boeing, usa o mesmo tipo de tecnologia para construir motores virtuais, que além de poderem ser replicados posteriormente, na realidade, não demandam materiais físicos e são muito mais fáceis de controlar.
Os chamados “Gêmeos Digitais” (ferramentas virtuais replicadas na vida real e usadas no Metaverso) também são muito úteis na formação de médicos, permitindo que alunos realizem cirurgias virtuais, sem colocar em risco nenhum paciente.
Agora imagine todos esses conceitos aplicados ao setor industrial: as possibilidades são infinitas.
Desde a construção de novos maquinários, implementação de novos processos, aumento da eficiência, manutenção de equipamentos, e muito mais.
O Metaverso já mostrou que tem grande aplicabilidade em todos os setores, e com a indústria não poderia ser diferente.
Portanto, quem souber se colocar e tirar proveito dessas novas possibilidades tecnológicas, certamente terá muitos benefícios em um futuro muito mais próximo do que se possa imaginar.